Realmente não posso dizer que fui
pobre, na realidade que vivenciei meus genitores sempre deram as melhores
condições dentro de suas possibilidades em todos os âmbitos. Todavia hoje,
saindo de um dos mercados aqui do bairro, não tive como não me indignar, o que
me levou a escrever esse artigo.
Sabemos que atualmente a situação
socioeconômica do Brasil não anda muito bem das pernas, no entanto observo que
há muitas pessoas que tiram proveito disso, incluindo crianças, e hoje cheguei
ao auge da minha indignação.
Em outros tempos, quando éramos
crianças após retornar da escola íamos fazer os nossos deveres, estudar e
aproveitar para brincar com os amigos, com aquelas brincadeiras de rua tipo,
pega-pega, queimada, passa anel, bolas de gude, entre outras tantas brincadeiras.
No entanto, nesse mundo
globalizado e digital as crianças perderam esses valores, e acabam ficando na
porta de mercados (entre outros tipos de estabelecimentos), perguntando se
sobrou troco (moedas) para doar aos mesmos. Como dito anteriormente, entendo
que realmente muitas pessoas se encontram em situações complicadas
financeiramente, mas essas crianças demostraram estar se aproveitando dessa
situação. A mendicância está se viralizando, como se fosse um hobby, ou a nova profissão do futuro, onde
estão fazendo um intensivão profissionalizante, com uma propagação alastradora.
Onde foram parar os parâmetros da
educação e quais seriam os parâmetros da mendicância? Essa situação está
virando modismo, e observo que a cada dia fica pior. Está ficando bem cômodo e
propenso a futuros adultos pedintes. Quando as esferas governamentais irão tomar as
rédeas e mudar o rumo dessa história? Ou nos tornaremos eternos reféns desse
pecado? Até quando pagaremos essa conta?
Por Márcia Luciana
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