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quarta-feira, 15 de novembro de 2017

SOMOS REFÉNS DESSE PECADO?



Realmente não posso dizer que fui pobre, na realidade que vivenciei meus genitores sempre deram as melhores condições dentro de suas possibilidades em todos os âmbitos. Todavia hoje, saindo de um dos mercados aqui do bairro, não tive como não me indignar, o que me levou a escrever esse artigo.
Sabemos que atualmente a situação socioeconômica do Brasil não anda muito bem das pernas, no entanto observo que há muitas pessoas que tiram proveito disso, incluindo crianças, e hoje cheguei ao auge da minha indignação.
Em outros tempos, quando éramos crianças após retornar da escola íamos fazer os nossos deveres, estudar e aproveitar para brincar com os amigos, com aquelas brincadeiras de rua tipo, pega-pega, queimada, passa anel, bolas de gude, entre outras tantas brincadeiras.
No entanto, nesse mundo globalizado e digital as crianças perderam esses valores, e acabam ficando na porta de mercados (entre outros tipos de estabelecimentos), perguntando se sobrou troco (moedas) para doar aos mesmos. Como dito anteriormente, entendo que realmente muitas pessoas se encontram em situações complicadas financeiramente, mas essas crianças demostraram estar se aproveitando dessa situação. A mendicância está se viralizando, como se fosse um  hobby, ou a nova profissão do futuro, onde estão fazendo um intensivão profissionalizante, com uma propagação alastradora.
Onde foram parar os parâmetros da educação e quais seriam os parâmetros da mendicância? Essa situação está virando modismo, e observo que a cada dia fica pior. Está ficando bem cômodo e propenso a futuros adultos pedintes.  Quando as esferas governamentais irão tomar as rédeas e mudar o rumo dessa história? Ou nos tornaremos eternos reféns desse pecado? Até quando pagaremos essa conta?

Por Márcia Luciana




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